ÂNGELO BAHIA - COMPOSITOR INDEPENDENTE
Vida & Obra



CRONOLOGIA

No ano de 1953, em Uruçuca, então, município de Ilhéus, nasceu Alício Ângelo da Costa, o futuro Ângelo Bahia, nome artístico que recebeu às margens do Dique do Tororó, em Salvador, no final dos anos 90, por volta de 1998. Ângelo Bahia desde criança viveu no seio de sua família, trabalhando com seu pai até o dia em que ele morreu, em 24/09/2006. Sua veia artística como a de seu irmão Cícero Bahia foi moldada pelo ouro do cacau. Seu avô paterno tocava violão. Seu tio-avô era sanfoneiro e sua tia paterna tocava piano, faleceu em janeiro de 2018, mas a ala jovem de sua família, seus primos e sobrinhos continuam tocando.

A poesia que pairava no ar durante a sua infância, juventude e fase adulta, na Fazenda Lua Nova, na região do “mocambo”, no município de Ilhéus, atualmente município de Uruçuca, onde viveu, borbulhou mas nunca pensou que chegasse a ecoar nos céus da Bahia, através da gravação de um cd musicado, pois não tinha perspectiva de progresso na área vocal.

Sua juventude foi trabalhando na Fazenda com seu pai, estudando na cidade e namorando nos fins de semana. Nunca saiu para estudar fora de sua pequena cidade de Uruçuca, onde nasceu, se criou e vive até hoje, enquanto seus irmãos estudaram em Salvador (BA).

Nos anos 80 chegou a ser candidato a vereador mas não foi bem sucedido por isso desistiu da carreira política.

Durante os anos de 1987/94, 2010/13 e 2018/20 trabalhou na Prefeitura de Uruçuca.
Por volta de 1998, começou a fazer os seus primeiros versos rimados sob a supervisão de seu irmão Cícero Bahia, em Salvador (BA), nas margens do Dique do Tororó, enquanto se recuperava de um acidente de trânsito que sofreu em sua vida, o que lhe deixou traumatizado por muitos anos até hoje. Daí pra cá nunca mais parou de compor. Tornou-se compositor independente. Só canta para gravar seu irmão a mesma coisa.

Começou a cantar nas emissoras de rádio a partir do ano 2000, viajando com Cícero Bahia, pelas cidades do interior baiano, interpretando suas próprias canções e se apresentando nas emissoras de rádios.

Em junho de 2006, lançou o seu primeiro CD, estilo forró, intitulado “Milho no verão não plante que não dá, não”. Seu trabalho foi aceito pelos habitantes de sua cidade, mas a falta de recursos foi o seu maior empecilho para propagar o seu trabalho até hoje.



VIDA ARTÍSTICA

Para que memórias e sentimentos não sejam esquecidos na corrente do tempo e para contribuir com a cultura brasileira, Ângelo Bahia resolveu enveredar-se mais ainda pelas sendas da arte, através da música, melodiando alguns dos seus mais de 500 poemas e poesias, conhecidos apenas por alguns amigos, parentes e conhecidos.

Suas melodias são inspiradas no sentimento, no sofrimento, na saudade, no amor, na paixão, na abundância, na escassez, no desemprego, na luta do ser humano e na cultura...Tudo é tema de inspiração.

Nesse aspecto, Ângelo Bahia tem estilo bem parecido com o de seu irmão Cícero Bahia pois compõem as letras das melodias em qualquer lugar, viajando ou excursionando pelo Brasil e pelo mundo. Espera no futuro fazer uma parceria com Cícero Bahia.